Não é somente durante o mês de outubro, onde ocorre a campanha Outubro Rosa, que o público feminino deve se preocupar em buscar um médico para realizar exames de rotina para prevenção do câncer de mama. Anualmente, no dia 05 de fevereiro, é enfatizado o Dia Nacional da Mamografia, com o objetivo de chamar a atenção para a importância do exame na detecção de alterações nas mamas e foi instituída pela Lei nº11.695/2008.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que o câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil e no mundo. Somente em 2019, foram diagnosticados 59.700 casos da doença em território brasileiro.
É de extrema importância que as mulheres observem suas mamas através do autoexame, sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. Caso identifique algum nódulo palpável, saída de secreção transparente ou com sangue pelo mamilo, retrações de pele ou mamilo, ou inflamação na mama fora do período de amamentação, é indicado que a mulher busque a ajuda de um profissional da saúde.
A prevenção é um cuidado recorrente!
Recomendações médicas indicam que mulheres de 40 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos, podendo assim, identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
O exame é feito por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas na mama. Caso seja levantado alguma suspeita, a confirmação da doença é feita em laboratório através de uma biópsia.
Em parceria com o SESC, o INCA produziu um vídeo onde o oncologista Ronaldo Correa explica o que é a mamografia, o rastreamento e diagnóstico do câncer de mama e quais são as recomendações para a mamografia de rastreamento.
Confira: