Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que avalia o trimestre entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, demonstraram um crescimento de 6% nos postos de emprego doméstico. Isso significa 315 mil contratações no período, totalizando 5,6 milhões de trabalhadores da categoria. O número representa um novo momento para o setor que vem sofrendo desde o início da pandemia do coronavírus. Mas, apesar de parecer animador, o estudo também mostra que grande parte da retomada destas vagas acontece na informalidade.
Mario Avelino, presidente do Instituto Doméstica Legal (DL), lembra que a PEC das empregadas, de 2012, assegurou os direitos da categoria e a equiparou aos demais trabalhadores, com acesso ao FGTS, salário família, seguro desemprego, jornada de trabalho de 44 horas semanais, horas extras, adicional noturno, entre outros. Com o crescimento da informalidade, todos esses direitos ficam em segundo plano.