Em junho, a Lei Complementar nº 150/2015, que dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico, completa quatro anos. Segundo o presidente do Instituto Doméstica Legal, Mario Avelino, a legislação foi importante para que uma parte dos trabalhadores deixasse a informalidade, mas ele reconhece que muitos patrões ainda a veem como empecilho para contratação. Apesar disso, na opinião dele, a legislação não é o principal motivo para a queda de empregados ativos.
“O que mais pesou foi a crise econômica e nos preocupa o fato de que não há perspectiva de mudanças em um futuro próximo. Apesar de ser a sétima economia do mundo, o Brasil ainda é um país subdesenvolvido. Enquanto não tivermos uma reação econômica, o cenário no mercado de trabalho não vai mudar”, frisa.