Nestes tempos de pandemia do novo coronavírus, em que a circulação de pessoas está restrita e o isolamento social é recomendado para diminuir o contágio da população, uma das categorias mais atingidas é a dos trabalhadores domésticos.
Só no Espírito Santo, que tem cerca de 236 mil profissionais entre aqueles com carteira assinada e informais, as demissões já chegam a 10 mil, segundo o Sindicato das Empregadas Domésticas do Estado (Sindoméstico-ES).
Segundo o diretor do Instituto Doméstica Legal, Mário Avelino, a maioria dos empregadores têm evitado demitir, optando pela suspensão de contrato ou redução de jornada como recurso.
“Mas houve quem também perdeu o emprego, teve o negócio fechado, está sem faturar e perdeu as reservas, e teve que dispensar o empregado doméstico. É uma minoria. A maioria tem optado pela suspensão ou redução de contrato, já que o governo deu essa condição”, disse.