O retrato do mercado de trabalho brasileiro entre o fim de 2017 e o início de 2018, nos últimos suspiros de uma crise que se estende por mais de três anos, pode ser comparado a um cenário de terra arrasada depois da guerra. Construtoras e fábricas passaram o último ano ainda sem fôlego para contratar funcionários, o que mostra que a produção brasileira continua com o pé no freio — juntos, construção civil e indústria da transformação fecharam 123,8 mil vagas no ano passado, que se somaram ao 1,7 milhão de postos perdidos entre 2015 e 2016 nessas áreas, segundo o Ministério do Trabalho.
A dúvida que surge é quem está contratando essas mulheres e de que forma, já que a quantidade de trabalhadoras domésticas continua subindo.
Na realidade, o que aumentou foi o número de diaristas, não de empregadas formalizadas. Muitas mulheres perderam o emprego com carteira assinada e passaram a fazer diárias – Avalia Mario Avelino, presidente do Instituto Doméstica Legal.
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