A Doméstica Legal em conjunto com o Instituto Doméstica Legal, está promovendo o Movimento “Solidariedade legal com sua ex-empregada doméstica e ex-diarista”, visando motivar empregadores domésticos e contratantes de diaristas a entrarem em contato com suas ex-funcionárias para saber como elas estão, se precisam de alguma ajuda, seja ela qual for.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE, a categoria do emprego doméstico foi um dos mais impactados com a pandemia causada pela Covid-19. O Brasil perdeu milhares de postos de trabalho doméstico no último ano, e muitas empregadas não conseguiram o Auxílio Emergencial, concedido pelo governo, passando assim por grandes necessidades financeiras.
De acordo com um estudo realizada pelo presidente da Doméstica Legal, Mario Avelino, com base na PNAD Contínua do IBGE do 2º. Trimestre (abril/maio e junho) de 2020, comparada com o mesmo período de 2019, o Brasil perdeu 1.540.000 postos no trabalho doméstico, equivalente a menos 24,63%. As empregadas domésticas que estavam na informalidade e as diaristas foram as que mais sofreram com a pandemia.
“Como presidente da ONG Instituto Doméstica Legal, sempre estive à frente na luta pelos direitos dos empregadores e empregadas doméstica, e diaristas, e durante esse período de pandemia, venho fazer um pedido ao espirito de solidariedade do empregador ou ex-empregador doméstico, e ao contratante de diarista ou ex-contratante. Se você já teve uma doméstica ou uma diarista, por certo tempo, e juntos vocês criaram um elo de amizade e confiança, entre em contato com ela para saber, se por acaso, ela está precisando de alguma ajuda, seja ela qual for”, pede o especialista em emprego doméstico.
Ação para empregadores e contratantes de diaristas
O Instituto Doméstica Legal propõe uma ação direta entre empregador e ex-empregada e contratante e ex-diarista, despertando para o sentimento de solidariedade com alguém que durante um tempo fez parte da vida da família. A ONG está reservando também um espaço no site para que essas pessoas contem a sua história, acesse clicando aqui. Segundo Mario Avelino, o empregador ou contratante estará auxiliando a trabalhadora de alguma maneira: enviando uma cesta básica, oferecendo para pagar o INSS ou até mesmo contribuindo com uma diária. “Ao compartilhar a sua história conosco, em nossa página, você estará motivando muitos outros patrões domésticos. São diversas formas de ajuda, e nesse momento precisamos ser solidários ao próximo. O pouco para quem precisa, é muito”, conclui.