A bancada dos trabalhadores do Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Geração de Renda do Rio de Janeiro (Ceterj), responsável pelo início das discussões anuais sobre o piso regional no Estado do Rio, quer um aumento de 4,10% sobre os valores dos pisos salariais de 2020, a fim de aumentar o poder de compra das pessoas, incentivar o consumo e, assim, estimular a economia. A data-base para aplicar a correção seria janeiro de 2021. Os patrões, no entanto, não concordam.
O fundador da empresa Doméstica Legal, Mario Avelino, afirma acreditar que o piso não terá reajuste:
— O governo é um dos principais interessados em não favorecer o aumento no piso porque, dentre as categorias impactadas, estão trabalhadores de empresas que são terceirizadas para o Estado, por exemplo na área de limpeza. Dessa forma, (o governo) reduz a despesa, porque também contrata. Vamos torcer para que o bom senso prevaleça. Estamos orientando os empregadores domésticos a aplicarem o reajuste do salário mínimo, porque é injusto o trabalhador ficar dois anos sem aumento.