O novo coronavírus atingiu em cheio a vida de 200 mil trabalhadores domésticos no Distrito Federal, segundo a associação da categoria. Parte perdeu o emprego. Outra parcela teve sorte, pois os patrões flexibilizaram os contratos de trabalho.
O presidente do Instituto Doméstica Legal, Mário Avelino, aplaude os empregadores que não demitiram trabalhadoras durante a crise. Para esclarecer dúvidas de patrões e empregados, a instituição publicou uma cartilha com regras atualizadas.
Segundo o especialista, no caso das mensalistas, as patroas podem suspender os contratos por dois meses, dentro do programa federal para a manutenção de empregos. Nesse período, os salários são pagos pelo governo federal.
“Quem contrata doméstica mensalista em grupo de risco deve aderir”, aconselhou. Para Avelino, quando não for possível, o ideal é reduzir a jornada por escalas, trabalhando um dia e ficando em casa no seguinte, para evitar a exposição diária ao transporte público.