O presidente do Instituto Doméstica Legal, Mario Avelino, criticou a decisão do governo de Jair Bolsonaro de acabar com as deduções de salários de empregados domésticos do Imposto de Renda (IR) dos patrões.
Em entrevista a VEJA, Avelino afirmou que a não prorrogação do benefício deve provocar a demissão de 15% dos trabalhadores domésticos. Segundo ele, a manutenção da benesse é um incentivo à contratação e seu fim vai provocar a maior informalidade na categoria. Muitos brasileiros ainda mantêm um funcionário apenas por consideração, e já não precisam mais dos serviços. Segundo Avelino, a decisão do Executivo intensifica a possibilidade de demissões.
“Estimamos que dos 1.465.480 empregadores domésticos que empregam 1.551.713 pessoas, pelo menos 700 mil deduziram os 1.200,32 reais em 2019″, defende.