Um dos compromissos mensais dos empregadores domésticos é o transporte. O valor das passagens para o trabalhador ir e retornar, diariamente, de casa para o trabalho é antecipado sempre no último dia útil de cada mês. Com a virada do ano, normalmente vêm os reajustes de tarifas. A surpresa dos empregadores cariocas em 2017 veio quando as tarifas dos ônibus municipais se manteve inalterada.
O valor praticado atualmente, R$ 3,80, deve se manter por tempo indeterminado. O Secretário Municipal de Transportes, Fernando MacDowell, garantiu em entrevista ao Bom Dia Brasil que o reajuste só será feito quando toda a frota tiver o sistema de refrigeração 100% instalado. Segundo o secretário, as empresas não tem a necessidade do aumento do tarifa.
“Até hoje eles não cumpriram o contrato, mas estão pedindo aumento de tarifa. Esse aumento de tarifa eu não vou deixar, em hipótese nenhuma, enquanto eles não resolverem o problema do ar condicionado. Não adianta você ficar aumentando a tarifa porque a demanda cai”, afirmou MacDowell, em entrevista ao Bom Dia Brasil, da Rede Globo, em 05 de janeiro.
Faz parte do projeto da secretaria de transportes integrar o metro ao Bilhete Único. Atualmente as tarifas de quem pega ônibus e metro são cobradas separadamente, mesmo utilizando o cartão.
Empregadores domésticos e o vale-transporte
Enquanto não houver o reajuste de tarifas os empregadores devem se manter pagando o valor que já era praticado aos seus empregados, relativo ao vale-transporte. Vale destacar que o congelamento da tarifa aconteceu apenas no município do Rio de Janeiro.
Caso o trabalhador necessite de outros tipos de transporte ou mesmo de deslocamento intermunicipal, o empregador deve avaliar se aconteceu reajuste e então recalcular o valor fornecido para transporte.